Um relato das diferentes maneiras pelas quais as coisas se tornaram extensões cognitivas do corpo humano, da pré-história ao presente.
Uma escola de pensamento cada vez mais influente na ciência cognitiva vê a mente como incorporada, estendida e distribuída, em vez de ligada ao cérebro ou “tudo na cabeça”. Essa mudança de perspectiva levanta questões importantes sobre a relação entre cognição e cultura material, colocando grandes desafios para filosofia, ciência cognitiva, arqueologia e antropologia. Em Como as coisas moldam a mente, Lambros Malafouris propõe uma estrutura analítica interdisciplinar para investigar as maneiras pelas quais as coisas se tornaram extensões cognitivas do corpo humano. Usando uma variedade de exemplos e estudos de caso, ele considera como essas maneiras podem ter mudado da pré-história mais antiga até o presente. A Teoria do Engajamento Material de Malafouris adiciona definitivamente materialidade – o mundo das coisas, artefatos e sinais materiais – à equação cognitiva. Seu relato não apenas questiona intuições convencionais sobre os limites e a localização da mente humana, mas também sugere que repensemos as suposições arqueológicas clássicas sobre a evolução cognitiva humana.