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Graphesis: Visual Forms of Knowledge Production

Graphesis: Visual Forms of Knowledge Production

por Johanna Drucker

Universidade de Harvard, Departamento de Estudos Sânscritos e Indianos, MetaLABprojects, Massachusetts, 2014

Na nossa cultura atual saturada por telas, recebemos mais informações por meios visuais do que em qualquer outro momento da história. Os computadores e smartphones que constantemente nos bombardeiam com imagens fazem mais do que simplesmente transmitir informações — eles estruturam nossa relação com a informação por meio de formatos gráficos. Aprender a interpretar como as formas visuais não apenas apresentam, mas produzem conhecimento, diz Johanna Drucker, tornou-se uma habilidade essencial no mundo contemporâneo.

Graphesis fornece uma linguagem crítica descritiva para a análise do conhecimento gráfico. Em um estudo interdisciplinar que funde humanidades digitais com estudos de mídia e história do design gráfico, Drucker delineia os princípios pelos quais os formatos visuais organizam conteúdos significativos. Entre os formatos mais relevantes está a interface gráfica do usuário (GUI) — o elemento dominante nas telas da maioria dos dispositivos eletrônicos de consumo. Como grande parte de nossas vidas pessoais e profissionais é mediada por interfaces visuais, torna-se importante pensar criticamente sobre como elas moldam o conhecimento, nosso comportamento e até mesmo nossa identidade.

Os gráficos informacionais carregam marcas visíveis das disciplinas nas quais se originaram — estatística, negócios e ciências empíricas. Drucker defende o estudo da visualidade sob uma perspectiva humanística, explorando como as linguagens gráficas podem servir a campos onde os julgamentos qualitativos têm prioridade sobre as afirmações quantitativas de fato. Graphesis propõe uma nova epistemologia para as formas como processamos informação, abraçando o potencial pleno das formas e formatos visuais na produção do conhecimento.

📘 Capítulo 1: Image, Interpretation, and Interface

O capítulo introdutório estabelece a importância da visualidade na produção de conhecimento. Drucker argumenta que, na cultura saturada por telas, as imagens não apenas transmitem, mas estruturam a maneira como pensamos, lemos e compreendemos o mundo. O foco está no papel da interface gráfica como forma dominante de mediação cognitiva e cultural, transformando a visualidade em uma prática epistemológica.

  • Ponto central: A visualidade não apenas representa, mas produz conhecimento e configura nossas interações cognitivas.

  • Exemplo marcante: A análise de interfaces gráficas como sistemas epistemológicos — moldando não só o acesso à informação, mas a forma como a compreendemos.

  • Conexão com ExtraLibris: Justifica o uso consciente de interfaces visuais figitais como meio de articulação entre repertório cultural, leitura crítica e curadoria colaborativa.

📘 Capítulo 2: Interpreting Visualization : Visualizing Interpretation

Este capítulo propõe uma abordagem crítica das visualizações, mostrando que toda representação gráfica carrega pressupostos ideológicos, culturais e metodológicos. Drucker desafia a ideia de que visualizações são “objetivas”, defendendo que elas são interpretações visuais do mundo, com potencial argumentativo e expressivo.

  • Ponto central: Toda visualização é uma forma de interpretação — não existe representação gráfica neutra.

  • Exemplo marcante: O contraste entre visualizações científicas tradicionais e experimentações artísticas demonstra que o design visual atua como linguagem e não apenas como ferramenta.

  • Conexão com ExtraLibris: Reforça o papel da visualidade nas estantes figitais como linguagem curatorial, capaz de mediar sentidos e provocar interpretações múltiplas, e não apenas exibir dados.

📘 Capítulo 3: Interface and Interpretation

Drucker aprofunda a discussão sobre interfaces como espaços de leitura, interação e mediação simbólica. Ela propõe uma leitura semiótica das interfaces gráficas, argumentando que estas orientam formas de navegação, expectativa e entendimento, funcionando como ambientes discursivos. A interface é um ato de design e, portanto, de interpretação.

  • Ponto central: A interface não é neutra — ela molda como pensamos, o que percebemos e o que deixamos de ver.

  • Exemplo marcante: Interfaces de catálogos digitais ou painéis de controle que prefiguram o comportamento do usuário e o direcionam sem transparência crítica.

  • Conexão com ExtraLibris: Sustenta a criação de interfaces figitais interpretativas, que convidem à exploração crítica e não apenas ao consumo linear de conteúdos.

📘 Capítulo 4: Designing Graphic Interpretation

O capítulo explora como o design gráfico pode ser pensado como ferramenta hermenêutica. Drucker mostra que elementos como tipografia, cor, diagramação e ritmo visual influenciam diretamente a forma como uma mensagem é percebida e compreendida. O design, longe de ser decoração, é estrutura de pensamento visual.

  • Ponto central: O design gráfico é uma prática interpretativa e cognitiva — ele estrutura significados antes mesmo da leitura textual.

  • Exemplo marcante: A comparação entre diferentes representações gráficas de tempo (como linhas do tempo ou cronogramas circulares) mostra como o design altera a percepção do conceito em si.

  • Conexão com ExtraLibris: Inspira o uso poético e crítico do design nas estantes figitais, como ferramenta ativa de organização do saber e da experiência de leitura.

📘 Capítulo 5: Afterword

A conclusão reafirma a necessidade urgente de desenvolver uma alfabetização crítica visual. Drucker argumenta que, no contexto contemporâneo, compreender as linguagens visuais é tão importante quanto ler e escrever. Ela propõe a visualidade como campo central das humanidades digitais, sugerindo que novos modos de crítica, criação e curadoria devem emergir da interface entre forma e saber.

  • Ponto central: A visualidade é central para a produção contemporânea de conhecimento — precisamos aprender a “ler” imagens como se lê textos.

  • Exemplo marcante: O apelo por uma “epistemologia visual” que supere o dualismo entre imagem e razão, estética e método.

  • Conexão com ExtraLibris: Encoraja a construção de bibliotecas figitais que não apenas mostrem livros, mas produzam experiências visuais críticas, conectando leitura, design e reflexão.



LUGAR: Leituras ExtraLibris

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