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Avaliação híbrida das ações de Curadoria Figital

Avaliação híbrida das ações de Curadoria Figital

Quando utilizar avaliação por métricas ou não em projetos de Curadoria Figital

Ações que devem ser avaliadas por métricas

  • Atividades com resultados claros e mensuráveis, como produtividade industrial, desempenho logístico, ou gestão financeira.
  • Processos rotineiros e repetitivos, com baixa variação contextual.
  • Ações onde há consenso sobre os critérios de sucesso e dados confiáveis.

 Ações que não devem ser avaliadas exclusivamente por métricas

  • Atividades que dependem de juízo profissional, sensibilidade cultural ou criatividade, como curadoria, ensino, ou mediação cultural.
  • Processos com efeitos de longo prazo ou impacto subjetivo, como formação de repertório, engajamento intelectual, ou transformação social.
  • Ambientes com pouca confiabilidade nos dados disponíveis, ou onde a coleta de dados distorce a prática.

 Para a Curadoria Figital em bibliotecas:

A abordagem sugerida convida à reflexão crítica sobre o que deve ser quantificado e o que deve ser avaliado de forma qualitativa. Algumas sugestões de como aplicar isso:

 O que pode ser acompanhado com métricas:

  • Número de participantes que interagem com os conteúdos.
  • Diversidade dos temas e autores nas estantes.
  • Frequência de atualização ou rotatividade dos acervos.

 O que requer avaliação qualitativa:

  • Impacto das exposições na formação de repertório cultural.
  • Participação em processos de criação coletiva (ações maker, curadorias colaborativas).
  • Mudanças percebidas na relação dos participantes com a leitura ou com o espaço da estante.

 Caminho para as bibliotecas:

  • Promova indicadores narrativos: relatos de experiências, registros em vídeo, feedbacks criativos.
  • Crie espaços de escuta e reflexão, ao invés de relatórios puramente quantitativos.
  • Use métricas como sinais, não como fins: dados podem apontar tendências, mas não devem substituir o juízo curatorial.

1. Dimensão Quantitativa (Indicadores de Sinais)

Indicadores que ajudam a observar padrões de uso e alcance sem reduzir a complexidade da experiência:

Indicador Descrição Frequência
Total de itens por coleção Quantidade de obras organizadas em cada curadoria. Mensal
Frequência de interação Quantidade de interações com estantes físicas ou digitais. Semanal
Diversidade temática Número de temas distintos abordados nas coleções. Trimestral
Número de participantes Pessoas que interagiram (presencialmente ou online) com as curadorias. Mensal
Rotatividade de acervo Percentual de acervo renovado ou atualizado. Trimestral
Ações figitais realizadas Quantidade de exposições, oficinas ou ativações figitais promovidas. Bimestral

Esses indicadores funcionam como “sinais” para refletir sobre o alcance e pluralidade da ação curatorial, não como metas rígidas.

2. Dimensão Qualitativa (Narrativas de Impacto)

Avaliação por meio de escuta ativa, observação e relatos que valorizam a experiência cultural:

Instrumento Objetivo Aplicação
Relato de participação Descrever como a curadoria impactou a formação cultural de um grupo ou indivíduo. Contínua
Registro visual ou sonoro Fotos, vídeos ou áudios de interações significativas com as estantes ou exposições. Contínua
Diário de bordo curatorial Registro livre de quem organiza as estantes, com observações sobre os temas e usos. Semanal
Rodas de conversa/escuta Momentos para os participantes compartilharem impressões sobre os conteúdos. Bimestral
Mapeamento de repertório Levantamento dos saberes e referências ativados ou mobilizados pelas curadorias. Semestral
Painel de sentimentos Espaço para expressões espontâneas (post-its, desenhos, depoimentos) nas exposições. Contínua

A avaliação qualitativa reconhece a singularidade da experiência cultural e prioriza a escuta e o contexto.

3. Cruzamento Inteligente (Observação Mediadora)

Criação de um painel curatorial (manual ou digital) que cruze os dados com observações, como:

  • O que os dados estão sinalizando?
  • Que temas estão gerando mais diálogo?
  • Que tipo de conteúdo está sendo ignorado?
  • Houve transformação no repertório ou comportamento de um grupo?
  • O que ainda não foi ouvido, mas é importante provocar?

 Esse cruzamento é uma prática mediadora, não estatística. É onde o juízo curatorial se fortalece.


LUGAR: Publicação Linkedin

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