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Design, Empathy, Interpretation: Toward Interpretive Design Research por Ilpo Koskinen

Design, Empathy, Interpretation: Toward Interpretive Design Research por Ilpo Koskinen
CATÁLOGO DA EDITORA

Leitura comparada realizada pelo Google Gemini, 2.5 Pro (Preview), sendo treinado na metodologia e plataforma ExtraLibris em Curadoria Figital, analisando bibliografias e documentação para apoiar o meu processo de pesquisa e desenvolvimento de novos projetos.

Uma articulação de uma visão da pesquisa em design interpretativo através da análise da história de um grupo de pesquisa em design empático em Helsinque, Finlândia.

Neste livro, Ilpo Koskinen argumenta que a pesquisa em design interpretativo é uma abordagem versátil que pode oferecer respostas às variáveis mais importantes que o design precisa cobrir: seres humanos, o próprio design, técnicas e tecnologia. Baseando-se explicitamente em uma maneira interpretativa de estudar os seres humanos, o livro defende uma teoria do significado que impulsiona a ação humana. Em vez de motivações por impulsos, cognição, emoções ou forças sociais, esta teoria sustenta que para entender os humanos, precisamos entender como eles dão significados às coisas. Koskinen explora como os significados são criados, mantidos e transformados na interação humana e como a ação humana depende desses significados. O livro define a pesquisa em design interpretativo como uma pesquisa que se baseia conscientemente em uma teoria interpretativa da ação humana, traduzindo-a em conceitos, técnicas de pesquisa, estruturas de design e, por vezes, processos e artefatos de design. A obra foca em uma comunidade de pesquisa e um programa de pesquisa dentro dessa comunidade, analisando como as restrições foram transformadas em oportunidades e como a estrutura interpretativa moldou sua história e estudos individuais.

📘 Prefácio e Agradecimentos

Este prefácio estabelece a proposta do livro: articular uma visão da pesquisa em design interpretativo analisando a trajetória de um grupo de pesquisa em design empático de Helsinque. Ilpo Koskinen define a pesquisa em design interpretativo como uma abordagem que se baseia em uma teoria do significado para entender a ação humana – como os indivíduos atribuem sentido a si mesmos, aos outros e ao mundo ao seu redor. Ele explica que o livro utilizará a análise de um programa de pesquisa específico centrado no usuário como método para desenvolver seus argumentos, uma abordagem incomum na literatura de design, que geralmente examina múltiplos estudos de forma mais ampla. O autor sustenta que focar em um caso consistente permite uma análise mais profunda de como fatores contextuais e forças específicas (como a emergência da experiência do usuário ou a mudança para mídias sociais) moldaram a pesquisa e foram transformados em oportunidades.

  • Ponto central: A pesquisa em design interpretativo, focada na construção de significado pelos seres humanos, pode ser profundamente compreendida e articulada através da análise detalhada e contextualizada de um único programa de pesquisa em design centrado no usuário.
  • Exemplo marcante: A definição de pesquisa em design interpretativo como aquela que “constrói conscientemente sobre uma teoria interpretativa da ação humana, mas a traduz em conceitos, técnicas de pesquisa, estruturas de design e, às vezes, processos e artefatos de design”. Isso encapsula a ponte entre teoria e prática que o livro explora.
  • Conexão com ExtraLibris: O prefácio valida a abordagem da ExtraLibris de aprofundar-se em “casos” ou “obras” específicas para extrair compreensões mais ricas. Assim como Koskinen analisa um grupo de pesquisa para entender o design interpretativo, a ExtraLibris pode usar a análise focada de textos para revelar camadas de significado e conexões, tratando cada obra como um “programa de pesquisa” em miniatura sobre seu tema.

📘 Capítulo 1: Interpretive Turn in Design Research

Este capítulo provavelmente introduz a mudança de paradigma na pesquisa em design em direção a abordagens interpretativas. Argumenta-se que, para além da funcionalidade e da estética puramente formais, o design precisa se engajar com os significados que os usuários e as sociedades constroem em torno dos artefatos e sistemas. Koskinen deve contextualizar essa “virada interpretativa”, possivelmente contrastando-a com abordagens mais positivistas ou tecnocêntricas anteriores, e estabelecendo a necessidade de entender o design como uma prática intrinsecamente ligada à cultura, ao contexto e à experiência subjetiva. O capítulo deve preparar o terreno para a exploração de como o grupo de pesquisa empático de Helsinque navegou e contribuiu para essa virada.

  • Ponto central: A pesquisa em design contemporâneo requer uma “virada interpretativa”, reconhecendo que o valor e o impacto do design residem fundamentalmente nos significados que as pessoas constroem e nas experiências que elas vivenciam.
  • Exemplo marcante: A discussão sobre como artefatos, mesmo os mais simples, não são meros objetos, mas sim portadores de significados culturais e pessoais que moldam sua aceitação, uso e impacto na vida das pessoas (inferido a partir do foco do livro ).
  • Conexão com ExtraLibris: Este capítulo reforça a missão da ExtraLibris de ir além da superfície dos textos. Ao promover uma “leitura comparada”, a ExtraLibris abraça a virada interpretativa, incentivando os “participantes” a não apenas consumir informação, mas a construir ativamente significados, contextualizar o conhecimento e entender as múltiplas interpretações possíveis de uma obra.

📘 Capítulo 2: Making Sense of User Experience

Este capítulo provavelmente foca em como a “experiência do usuário” (UX) pode ser compreendida através de uma lente interpretativa. Koskinen deve argumentar que a UX vai além da usabilidade e da satisfação superficial, englobando as narrativas pessoais, as emoções contextuais e os significados que os usuários atribuem às suas interações com produtos e serviços. O capítulo pode explorar metodologias e frameworks que o grupo de design empático utilizou ou desenvolveu para “dar sentido” a essas experiências ricas e multifacetadas, enfatizando a subjetividade e o contexto como elementos cruciais.

  • Ponto central: Dar sentido à experiência do usuário exige ir além de métricas funcionais, mergulhando na interpretação dos significados subjetivos, emocionais e contextuais que os usuários constroem durante suas interações.
  • Exemplo marcante: A análise de como um mesmo produto digital pode gerar experiências drasticamente diferentes para usuários distintos, dependendo de seus históricos pessoais, contextos culturais e os significados que eles projetam na interface (inferido do foco do livro em significado ).
  • Conexão com ExtraLibris: A ExtraLibris pode aplicar esses insights ao “dar sentido” à experiência de seus “participantes”. Em vez de apenas medir o acesso ou o tempo gasto, a plataforma pode buscar entender como os participantes interpretam o conteúdo, quais conexões pessoais eles fazem e como as coleções e análises geram experiências de aprendizado e descoberta significativas e individualizadas.

📘 Capítulo 3: Codesign and Commitment

Este capítulo provavelmente explora a importância do codesign (design colaborativo) e do compromisso (commitment) dentro de uma abordagem interpretativa da pesquisa em design. Koskinen deve discutir como o envolvimento ativo dos usuários e outras partes interessadas no processo de design não apenas como fontes de informação, mas como parceiros na criação, é fundamental para acessar e integrar suas interpretações e significados. O “compromisso” pode se referir tanto à dedicação dos pesquisadores em entender genuinamente os participantes quanto ao engajamento dos participantes em compartilhar suas perspectivas autênticas.

  • Ponto central: O codesign autêntico, sustentado por um compromisso mútuo entre designers e participantes, é essencial para uma pesquisa em design interpretativo que busca incorporar profundamente os significados e as perspectivas dos envolvidos.
  • Exemplo marcante: Um projeto de codesign onde a confiança e o compromisso estabelecidos permitiram que os participantes compartilhassem histórias e interpretações profundas que não surgiriam em métodos de pesquisa mais tradicionais, levando a soluções de design mais ressonantes e significativas (inferido da menção a alternativas como “design participativo” e do foco em interação humana ).
  • Conexão com ExtraLibris: A ExtraLibris pode se inspirar neste capítulo para fomentar um ambiente de “codesign do conhecimento”. Isso significaria não apenas fornecer análises, mas criar espaços e ferramentas para que os “participantes” colaborem na interpretação, na curadoria e na conexão de ideias, construindo um ecossistema de conhecimento compartilhado e comprometido com a profundidade e a relevância.

📘 Capítulo 4: Interpretation and Radical Innovation

Neste capítulo, Ilpo Koskinen investiga como a interpretação pode ser uma força motriz para a inovação radical no design, em vez de apenas levar a melhorias incrementais. Ele examina como métodos que se baseiam na imaginação do design, como a ficção de design e cenários “what if”, podem desafiar o status quo e abrir caminhos para futuros alternativos. O autor detalha como o grupo de design empático de Helsinque, influenciado por experiências em locais como o ArtCenter College of Design em Pasadena, adotou e adaptou essas abordagens. Projetos como “SPICE”, que buscou “espiritualizar” estações de metrô genéricas através da captura do “espírito” dos bairros, e a análise de dados de pesquisa de uma forma mais intuitiva e “inspirada pelo usuário” (comparada à contratransferência psicanalítica) são discutidos. O capítulo também aborda projetos de design crítico e ficcional, como os hacks de medidores de energia na Índia por Karthikeya Acharya e os “Plant Hotels” de Wu Yiying, que usam o design para provocar debate e explorar dinâmicas sociais. Finalmente, a questão da estética na inovação radical interpretativa é levantada, sugerindo que ela deve ser flexível e emergir do contexto e dos significados dos usuários, em vez de aderir a um estilo vanguardista predefinido.

  • Ponto central: A pesquisa em design interpretativo, ao empregar métodos imaginativos como ficção de design, cenários especulativos e uma análise inspirada, pode transcender a melhoria incremental e catalisar a inovação radical, questionando premissas e cocriando futuros significativos.
  • Exemplo marcante: O projeto “SPICE” para o metrô de Helsinque, onde Tuuli Mattelmäki, inspirada por sua experiência em Pasadena, buscou capturar o “espírito” de diferentes bairros para informar o design das estações, utilizando storytelling e role-playing para explorar alternativas ao design funcional e genérico existente. Outro exemplo é o conceito de análise de dados de pesquisa como “inspiração do usuário” ou análogo à “contratransferência”, onde os sentimentos e intuições do pesquisador sobre os dados se tornam pistas para temas de design robustos.
  • Conexão com ExtraLibris: A ExtraLibris pode se inspirar neste capítulo para ir além da simples análise de textos existentes, aventurando-se na curadoria de “ficções de design” ou cenários especulativos que estimulem o pensamento radical entre seus participantes. A plataforma poderia apresentar obras que usam a interpretação para imaginar futuros alternativos, desafiando convenções e promovendo um engajamento mais profundo e transformador com o conhecimento. A ideia de que a estética deve ser contextualmente significativa pode informar como a ExtraLibris apresenta suas análises, adaptando-as para ressoar com diferentes públicos e temas.

📘 Capítulo 5: Interpretation and the Constructive Turn

Este capítulo aborda a integração da prática de “fazer” – a construção e prototipagem – dentro da pesquisa em design interpretativo. Koskinen argumenta que, embora as abordagens interpretativas forneçam ferramentas valiosas para entender a experiência do usuário, o design é fundamentalmente sobre criar coisas novas. O capítulo traça a evolução do grupo empático de Helsinque em direção a uma “virada construtiva”, onde esboços, mock-ups e protótipos não são apenas resultados, mas ferramentas ativas de pesquisa. São explorados projetos iniciais como “Cardboard Mock-ups and Conversations” de Simo Säde, que mostraram como técnicas de design podem se tornar métodos de pesquisa, e o projeto “Morphome”, que combinou prototipagem eletrônica com trabalho de campo para estudar tecnologia proativa em casa. A criação de um laboratório de prototipagem interativa e a subsequente tese de Jussi Mikkonen, “Prototyping Interactions”, que desenvolveu uma taxonomia de protótipos para contextos industriais, são destacadas como passos importantes. O capítulo culmina na discussão de como esses esforços levaram a estudos metodológicos mais amplos, como “Design Research through Practice”, que buscou articular como peças de design podem gerar conhecimento, propondo abordagens como Laboratório, Campo e Showroom.

  • Ponto central: A pesquisa em design interpretativo deve incorporar uma “virada construtiva”, utilizando a prototipagem e o “fazer” como métodos integrais de investigação para explorar, articular e gerar conhecimento sobre a experiência humana e as interações com artefatos.
  • Exemplo marcante: O projeto “Hacking a Car” (IP08), uma aula onde estudantes de design industrial, após estudos de campo com famílias, desmontaram um BMW no estúdio para desenvolver e testar protótipos interativos que abordassem desafios como a interação segura entre pais e filhos no carro. Este projeto exemplifica a combinação de pesquisa de campo interpretativa com prototipagem eletrônica e física como ferramenta de pesquisa. A taxonomia de protótipos de Jussi Mikkonen, que inclui “apoiadores de estudos de usuários” e “provas de conceito”, também é um exemplo de como a prática construtiva foi teorizada.
  • Conexão com ExtraLibris: A ExtraLibris pode se inspirar na “virada construtiva” para pensar em como seus “participantes” podem não apenas consumir análises, mas também “construir” ativamente novos entendimentos ou artefatos de conhecimento (como mapas conceituais interativos, coleções anotadas e co-criadas, ou até mesmo “protótipos” de ideias exploratórias). A plataforma pode se tornar um laboratório onde a interpretação leva à construção e ao compartilhamento de novas formas de conhecimento, refletindo a ideia de que “fazer” é uma forma de “pesquisar”.

📘 Capítulo 6: Interpretive Design Research and Beyond

Este capítulo final sintetiza a argumentação do livro, propondo um framework para a pesquisa em design interpretativo e discutindo sua relevância e evolução. Koskinen, Mattelmäki e Vaajakallio (2014) descrevem “quatro sensibilidades” que devem guiar tal programa: sensibilidade aos humanos (foco na teoria interpretativa e na criação de significado); à técnica (uso de métodos que transformam a base interpretativa em veículos de criação de sentido); à colaboração (garantir o entendimento mútuo com os participantes através do codesign dialógico); e ao design (o papel do designer como intérprete que aproxima as pessoas do mundo material e digital de formas mais significativas). O capítulo argumenta que o conhecimento em design interpretativo cresce “em surtos”, aprofundando-se nos mesmos temas com melhor conceituação, em vez de um acúmulo linear de teoremas. Finalmente, aborda como a pesquisa interpretativa pode enfrentar desafios contemporâneos, como questões de identidade (expandindo a noção de “usuário” para incluir diversas subjetividades), sustentabilidade (através do design ativista e colaborações com ciências naturais) e a necessidade de um design “mais que humano” (trabalhando com especialistas para dar voz a entidades não humanas e explorando teorias como a do ator-rede ou a da domesticação da tecnologia). O capítulo conclui com um apelo à imaginação sociológica e a uma abordagem que evite a reificação dos seres humanos.

  • Ponto central: A pesquisa em design interpretativo, guiada por sensibilidades aos humanos, técnica, colaboração e ao próprio design como interpretação, oferece um caminho robusto para gerar conhecimento significativo e enfrentar desafios complexos contemporâneos, incluindo identidade, sustentabilidade e a relação com o não-humano, ao mesmo tempo em que defende a subjetividade humana contra a instrumentalização.
  • Exemplo marcante: O próprio framework das “quatro sensibilidades” (humanos, técnica, colaboração, design) que emerge da experiência do grupo de design empático. Outro exemplo é a citação de Tomás Maldonado sobre o perigo de transformar “homens em coisas para que seja mais fácil administrá-los”, ressaltando a importância ética de uma abordagem interpretativa que valorize a subjetividade e a complexidade humanas no design. A forma como o grupo de pesquisa em design empático se expandiu para colaborar com cientistas naturais em projetos de sustentabilidade, como o desenvolvimento de fibras de celulose, ilustra como a abordagem interpretativa pode se estender para dialogar com e “dar voz” a preocupações “mais que humanas”.
  • Conexão com ExtraLibris: A ExtraLibris pode adotar explicitamente as “quatro sensibilidades” como pilares de sua filosofia e prática. Isso significa: 1) priorizar a interpretação humana do conhecimento pelos “participantes”; 2) utilizar e desenvolver “técnicas” de análise e apresentação que facilitem a construção de significado; 3) fomentar a “colaboração” entre participantes na interpretação e conexão de ideias; e 4) ver seu próprio “design” como um ato de interpretação cultural, mediando entre obras e leitores para enriquecer a experiência. Ao enfrentar temas complexos (identidade, sustentabilidade, o futuro da informação), a ExtraLibris pode usar essa abordagem para promover uma compreensão mais profunda e humana, evitando a simplificação excessiva ou a instrumentalização do conhecimento.

LUGAR: Leituras ExtraLibris

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